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*MaRi Rezk*

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A Vida Muda a Gente, e a Gente Muda a Vida…

                                             A Vida Muda a Gente, e a Gente muda a Vida…

                                                    

A vida. Engraçado como ela nos muda. Nos transforma simultaneamente com sua própria transformação. Às vezes nos acomodamos à nossa situação atual. Dificilmente nos preparamos para eventuais mudanças, vivemos como se elas nunca fossem acontecer. Mas acontecem, e o susto pode ser grande.
  Nossa vida nos ensina. Ela nos dá desafios para nos ensinar a superá-los, nem sempre vencendo, às vezes só nos ensinando a conviver com as adversidades. Mas algumas das surpresas que a vida nos reserva podem nos trazer grandes alegrias, com as quais também não contávamos. E, basicamente, não temos escolha. A vida não espera por ninguém. Ela muda, nos muda. A todo momento coisas novas vão transformando nossos dias, e temos que nos adaptar.
  Pessoas entram e saem da nossa vida, e deixam marcas. Cometemos milhares de erros, alguns intencionalmente, outros nem tanto, e aprendemos com eles. Alguns precisam ser repetidos algumas vezes para nos deixar sua lição. E o tempo passa, nós crescemos, amadurecemos, e a vida nunca deixa de nos ensinar.
  Mas não podemos simplesmente esperar as coisas acontecerem, temos que fazer a nossa parte também. Nos movimentar, criar, mostrar o melhor que podemos ser. Temos que viver! Deixar nossa marquinha, mesmo que pequenininha. E é isso que a vida espera de nós, que nos movimentemos, transformemos. Faça o que sabe fazer, e faça o melhor que puder. Não se acomode. Mexa-se.
  Muitas vezes nos deixamos dominar pela insatisfação e desânimo, como se não pudéssemos fazer nada para melhorar nossas condições. Não é verdade. Temos que nos lembrar que temos sim, na maioria das vezes, o poder de modificar nossa vida. Um dia teremos de tomar decisões importantes. E são elas que direcionam nossos caminhos. Podemos decidir qual a melhor opção, as melhores direções a se seguir. Isso pode fazer uma grande diferença.
  O medo de errar pode nos prender. Mas não para sempre. O tempo é um grande aliado. Ele nos torna sábios, aprimora nossos valores, refina nosso sentimentos. O tempo cura feridas. Mas não para sempre. Errar é comum, é universal, faz parte de ser um ser humano. E não é porque sofremos com um erro que não podemos cometê-lo de novo. Pode acontecer, e acontece. Nossa vida é uma constante superação.
  O importante é não ficarmos “estacionados”. Temos que nos movimentar, mudar. Nos adaptar, aceitar o que a vida nos tráz, mas sem perder o o direito de decidir, manter o equilíbrio. Deixar de lamentar simplesmente e agir. Aceitar e deixar que a vida nos mude, mudando ela de vez em quando.

 

                                              *MaRi Rezk*
 

*Tema sugerido por Luana Mendes >> Blog: http://luana-mendes.blogspot.com.br/

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Ser Forte

                                                                   Ser Forte

Ninguém disse que seria fácil. Desde que nascemos nossa vida é repleta de desafios. Sejam mais fáceis ou mais difíceis, todos nós passamos por obstáculos na vida. Às vezes passamos por turbulências com certa tranquilidade, como se não nos afetasse muito. Mas algumas vezes o problema nos pega de jeito, nos derruba. Mas não devemos exigir que os outros suportem tanto quanto nós. Cada um aguenta o tanto que consegue aguentar. E existem pessoas que mesmo que não pareça, são absurdamente fortes. Os problemas não acontecem com a mesma intensidade com todos. É claro que sempre parece mais difícil quando é com a gente.
  Muitas vezes é como se o chão sumisse, e temos a contínua sensação de que o teto vai desabar sobre nós a qualquer momento. A vida às vezes é cruel. E suportar os problemas é quase sempre tão desafiador que parece impossível.
  Aperto no peito. Falta de ar. Dor latejante. Sim, é normal passar por isso. Não se considere excepcionalmente azarado por isso. Todo mundo já passou por algo terrível, seja uma palavra dura, uma violência, uma desventura, um coração partido, ou simplesmente aquela velha história de que ‘nada dá certo pra mim’.
  E nem sempre as pessoas entendem. Se você sofre com algo que outros consideram não tão duro, você logo é tachado como fraco. Mas cada um recebe a pancada de um jeito. O impacto vem de formas diferentes pra cada pessoa. Não se pode julgar a sensibilidade de outra pessoa, afinal faz parte da personalidade de cada um a forma como sente.
  Mas não é porque algo é terrível demais que vamos nos entregar e deixar que isso nos destrua. Se algo é duro o bastante para te jogar no chão, tente se levantar. Se parecer difícil demais, busque um apoio. Existe no mínimo uma pessoa querendo te ver de pé de novo, e sem dúvidas ela vai te ajudar a levantar. O importante é não deixar que algo ruim faça com que as coisas boas desapareçam. Não é fácil, eu sei. Mas quantas coisas boas você pode estar perdendo enquanto está preso num problema? Liberte-se.
  E quando um problema vem logo em seguida de outro, é como se cada vez que você se levanta, tropeça e cai de novo. Uma ajuda é se agarrar ao que te faz bem, algo que te faça esquecer o que há de ruim. Cantar, dançar, assobiar, escrever. Mantenha-se focado na solução, não no problema. Pense sempre no lado bom da sua vida, no que te torna feliz. E encare de frente o que te atormenta. Fugir não ajuda, só aumenta o sofrimento.
  A vida não é fácil, nunca foi. E dificuldades acontecem o tempo todo, com todo mundo, por inúmeros motivos. Vez por outras vamos nos perder, nos decepcionar e sofrer. Nosso coração vai ser dilacerado mais de uma vez. Mas nada disso pode nos tornar fracos. Temos que fazer com que as dificuldades nos fortaleçam, nos ensinem. Se não conseguir sozinho, peça ajuda. Mas não se entregue. Respire fundo,erga a cabeça e continue. E nunca, nunca deixe que uma gota de tristeza estrague o rio de felicidades que você ainda pode ter.

 

 

                                                                                   *MaRi Rezk*

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Do Que Você Gosta?

                                                    Do Que Você Gosta?

Gosto de pessoas que me fazem rir, mas só se eu puder fazê-las rir também. Gosto de olhar pra cima para ver os desenhos que a brisa faz com as nuvens. Gosto de sentir o sol aquecendo a minha pele, e de vê-lo colorir tudo ao meu redor.
  Gosto de cachorros, mas só dos que  me deixam abraçá-los.
 Gosto de trilhas sonoras, e de como despertam minhas emoções. Gosto de filmes de amor, mas principalmente dos que terminam em casamento.  
  Gosto de anéis, mas só dos que tem algum significado. Gosto de crianças, porque são os seres humanos que todo adulto deveria imitar. São cheios de inocência e verdade, e vivem num mundo onde o que é mais simples é tudo do que precisam.
  Gosto de chuvas passageiras, e do frescor que proporcionam. Gosto de viagens longas, e de admirar as diferentes paisagens pelas quais passamos.
  Gosto de me sentar para assistir o pôr-do-sol, principalmente se ele estiver cor-de-rosa.
  Gosto quando o meu sonho é interrompido pela manhã, pois assim posso terminá-lo do meu jeito.
   Gosto do cheiro de caderno novo, e de livro velho. Ambos são inspiradores.
  Gosto de receber cartas, mas gosto ainda mais de enviá-las, cuidando para que, antes de entregues, sejam revisadas, personalizadas e devidamente decoradas.
  Gosto de assistir desenhos animados de manhã, mesmo um desenho de que não goste muito, pois me faz sentir como se tivesse voltado no tempo, pra melhor época da minha vida.
  Gosto de fotos espontâneas, mas só se for pra lembrar de um momento realmente especial. Gosto de admirar flores, de sentir a suavidade de suas pétalas nas pontas dos dedos.
  Gosto de inventar enquanto caminho. Histórias, diálogos, personagens. Tudo como se fosse realmente acontecer na vida real.
  Gosto de gatinhos, mas principalmente dos que se divertem com as coisinhas mais bobas do mundo. Gosto de ouvir apenas o som da minha respiração enquanto escrevo.
  Gosto quando seguram a minha mão para atravessar a rua. Diminui a sensação de que a qualquer momento um carro vai me matar.
  Gosto de doces, mas só se for em uma quantidade suficiente pra fazer com que eu me arrependa depois. Gosto de ser legal e sincera com as pessoas, ao mesmo tempo.
  Gosto de filmes que me fazem chorar, em especial os que falam de amor.
  Gosto quando consigo ensinar valiosas lições de vida pras crianças, do tipo: “Você nunca vai ter amigos se continuar a ser tão egoísta com as suas balas”.
 Gosto, mais do que de qualquer coisa, de estar entre amigos, principalmente dos que me fazem sentir que nada poderá me fazer mal enquanto estivermos juntos.
  Gosto de pensar negativo, pois se tudo der certo, a alegria é multiplicada.
  Gosto de aprender palavras novas, mas só se ninguém souber o significado. Gosto de rir até as  bochechas doerem, mas só quando não sou a única  a fazer isso.
  E, principalmente, gosto de todas as pessoas, em especial das que tem coração.

 

                                                          *MaRi Rezk*

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Sentimentos

                                               Confusão Mental – Sentimentos

   Não pense que sei sobre o que estou falando. Não faço a mínima ideia. Só resolvi colocar as ideias no papel, organizá-las, pra ver se é possível extrair alguma conclusão disso tudo.
   Cada pessoa é diferente da outra. Cada um é bom em alguma coisa. Por exemplo, sou péssima para falar. Consigo me expressar muito melhor escrevendo do que falando. É uma característica minha, com a qual nasci. Pode me incomodar às vezes, mas é algo que faz parte de mim, que não posso mudar, pelo menos não tão facilmente. Cada pessoa tem a sua característica, algo que a difere das demais pessoas. É normal.
  
Com os sentimentos não é diferente. Cada um sente e expressa o que sente de formas diferentes. E não se pode julgar a forma de alguém sentir ou expressar algo.
  
Muitas vezes nos pegamos no desejo de conhecer os sentimentos de quem está ao nosso redor. É natural também. E nos enganamos tanto! Afinal, quem pode conhecer realmente o coração de alguém?
  
Criamos expectativas nos baseando no que vemos. Muitas vezes acreditamos que algumas pessoas são frias o suficiente para não sentir nada. Será?
  
Da mesma forma que cada um sente à sua própria maneira, cada um reage a sua própria maneira. Não devemos esperar que as pessoas extravazem seus sentimentos da mesma forma que nós fazemos. Nem todos choram quando algo ruim acontece, nem todos gritam quando estão brigando, nem todos passam horas chorando porque levou um fora.
  
E alguns acontecimentos nos surpreendem de tal forma, que confundem tudo no qual acreditamos. Quando tive a ideia de escrever sobre sentimentos, mil pensamentos vieram a minha mente, não só sobre amor romantico, mas sobre sentimentos de amizade, admiração, raiva, carinho. E me lembrei de milhares de situações onde não se pode ter certeza do que a outra pessoa realmente sente.
  
Pensei naqueles casos em que uma pessoa consegue ser dissimulada a ponto de fazer promessas, e depois agir com a maior frieza, como se fosse uma simples brincadeira. Ou nos casos em que uma pessoa, ora demonstra sincera afeição, ora parece nem ligar. Quando alguém demonstra sentimentos impulsivos, e ao mesmo tempo tão passageiros.
  
Pensei também naqueles casos em que a pessoa insiste em algo até finalmente conseguir, e depois despreza como se não significasse nada. Lembrei-me também daqueles oscilantes frissons que algumas pessoas não conseguem evitar. Ou de quando uma pessoa se humilha, tamanho o sentimento que nutre. Quando simplesmente não conseguimos acreditar no que o outro diz. Depressão, desentendimento, frustração, decepção. Tantos sentimentos que não entendemos.
  
Por um momento parei pra pensar nos julgamentos que fizera na vida. Fulano é frio demais, Fulana é chorona demais, Beltrano é sério demais. E então me senti mal, pois percebi que não nos cabe julgar nada disso. Afinal, todos tem um coração, todos são capazes de sentir.
  
Mas ao mesmo tempo… No que se pode confiar? Será que existem mesmo emoções sensíveis em todas as pessoas? Ou será que as pessoas estão agindo de forma mentirosa, sem levar em conta os sentimentos que trazemos em nós?
  
Até que ponto se pode confiar num “Eu te amo”? Até quando as pessoas irão mentir sobre o que sentem? Até que ponto se faz alguém chorar…
  
No que devemos nos basear? Não existe base. Temos de arriscar afinal. Nem todo mundo sente e , consequentemente, demostra da mesma forma que nós.
  
Vale a pena arriscar a felicidade quando não se tem certeza? O que as pessoas realmente sentem? A forma como sentem é o que mais me intriga. E como as suas atitudes diferem de seus sentimentos.
  
E o quanto estão próximos o ódio do amor. Quando um leva ao outro.
  
Mais difícil do que entender as razões humanas é tentar entender as emoções.
  
Tantas perguntas. Às vezes nos enganamos tanto! Principalmente se nos deixarmos levar pelas conclusões que resolvemos tirar. É tão difícil tomar as decisões certas nesse sentido. Mas dá bastante no que pensar, mesmo que, no final não tiremos conclusão alguma.
  
Só Deus conhece o nosso coração, afinal.

 

                                                                                       *MaRi Rezk*

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Devaneios : Decepções

                                         

                                                        Devaneios : Decepções

 

      Muitas vezes, quando acontece algo de novo na nossa vida, não conseguimos lidar. Seja bom ou ruim, ficamos assustados. A simples ideia de ter algo novo, sair da nossa rotina, ja nos assusta. E isso se aplica em muitos aspectos da nossa vida, seja nos relacionamentos amorosos, na família, no trabalho, nas amizades, ou simplesmente ao lidarmos com nós mesmos. Todas essas coisas nos trazem muita felicidade quando saem da forma que esperamos. Quando as milhares de expectativas que criamos se realizam, quase não cabemos em nós mesmos de tanta felicidade. Mas, infelizmente, isso acontece muito pouco. Na maioria das vezes as nossas expectativas são quebradas, e nos decepcionamos.

   Seja qual for a decepção pela qual passemos, nos derruba, mesmo que por pouco tempo. Mas existem aquelas que conseguem nos chatear de tal forma, que a nossa única vontade passa a ser enfiar a cabeça num buraco e só tirar quando os problemas forem embora. É claro que todos nós passamos por inúmeros problemas, e muitas vezes nos saímos muito bem em superá-los. Mas é certo também que cada um de nós tem o seu ponto fraco. E quando esse ponto fraco é atingido, ficamos abalados por um bom tempo.

   Problemas com os pais, irmãos, filhos, ou qualquer outro parente acontecem com frequencia. E quando o problema é grande, é como se todas as nossas forças acabassem. Como se a nossa felicidade escorresse entre os nossos dedos. Família é a nossa a base, que sustenta todo o resto. Sem ela, não somos nada. Por isso é muito importante que façamos todo o possível para resolver qualquer problema que tenhamos com qualquer membro da nossa família. E também, é muito importante ajudá-los a passar por qualquer dificuldade. Afinal, você estará ligado a eles para sempre.

   Ainda que estejamos acostumados a esse tipo de problema, são os mais marcantes. São capazes de nos traumatizar e nos ferir tão profundamente que parece ser impossível de se curar. É difícil, claro, mas não impossível. Basta lembrar-se de que, de nada adianta brigar ou cortar relações com pessoas da família, afinal, esse tipo de desentendimento é comum. Basta um pouco de reflexão e tempo para que as coisas se resolvam. Nada que uma boa noite de sono não possa amenizar.

   Porém, quando o problema chega ao coração, parece ter quebrado nossas pernas. É como se fosse o ponto fraco de todo mundo. E não há pessoa no mundo que, ainda que em secreto, não tenha sofrido desse mal. Causam feridas dolorosas, marcam nossa vida de modo a afetar até mesmo nossa personalidade. Esse tipo de decepção é capaz de nos fazer adoecer, de nos fazer chorar por semanas, e de nos magoar tão profundamente que nos faz sentir incapazes de reagir. Não que não exista o lado bom das decepções amorosas. São inspiradoras! As melhores músicas, os melhores livros, os filmes mais marcantes. Toda a arte que mais nos agrada é a que trata desse tipo de decepção. Isso porque é algo de que quase todos conhecemos bem, e entendemos.

   Mas, por pior que seja, não dura pra sempre. Sempre haverão novas decepções amorosas pra nos fazer esquecer as velhas. E não ache que não vai acontecer de novo, porque vai. Muitas vezes, aliás. Mas, não existe dor incurável nesse mundo. Não ache que você não vai superar, porque vai também! Basta não se entregar, estar disposto a esquecer e seguir em frente, e não ter medo de se arriscar mais uma vez.

   Mas, e quando nós mesmos somos os responsáveis pela própria decepção? Sim, isso acontece. Problemas de auto-estima podem nos desanimar, nos fazer pensar que não somos capazes de realizar algo, nos fazer ficar descontentes com o que somos. Nossa auto-confiança some. Como lutar contra isso? Simplesmente, dedique-se em fazer o seu melhor, e não pare pra pensar nas suas impossibilidades. Faça o que puder, da melhor forma que puder. Não desconsidere os bons conselhos, e não leve em conta todas as críticas.

   Ainda podem nos decepcionar uma palavra dura, um gesto inconsequente, uma expectativa quebrada. Porém, toda decepção desse mundo, acredito eu, pode ser superada. Dedique um tempo a você. Gaste energia com o que mais te faz feliz. Se é o trabalho que te faz feliz, dê o seu melhor nele. Se são coisas espirituais, empenhe-se nelas com todas as forças. Se são amigos, ou família que te completam, complete a eles também. Ou mesmo, se o que te faz feliz, como no meu caso, são trufas de chocolate recheadas com cereja, balinhas gelatinosas com alto teor de açúcar, ou qualquer outro comestível insuportavelmente doce, não perca tempo pensando em como isso vai prejudicar sua forma física. Sério, não vale a pena! O importante é não nos entregarmos a essas decepções, como se não houvesse saída. Não ponha em risco tudo de novo que possa vir a acontecer por medo de dar errado novamente. Decepções existirão sempre, e virão quando menos esperarmos. E, na maioria das vezes, é inevitável. O que nos resta é tentar fazer com que tudo dê certo. E se não der, paciência. Você supera. Principalmente se você deixar um chocolate de reserva.

 

                                                                                                             *MaRi Rezk*

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Devaneios : Escolhas

Devaneios : Escolhas

   As vezes é tão difícil. Para tudo o que fazemos existem opções. Mesmo para coisas simples como o que escolher numa doceria. Na verdade, passo por isso quase todos os dias. É muito difícil escolher entre tantos doces. Depende bastante do momento pelo qual você está passando e tudo o mais. Mas isso não vem ao caso. É que, muitas vezes precisamos escolher sobre coisas importantes, e muitas coisas dependem das nossas escolhas. E isso pode acabar com a gente. Como se fôssemos dominados por uma tensão que parece querer nos matar. E quase consegue. Mas todos temos que passar por isso. Afinal, nossa vida é feita dessas escolhas cheias de tensão assassina. Escolhas que, pouco a pouco, direcionam nossas vidas.

  Escolher uma carreira, um modo de vida. Escolher amigos, lugares. Escolher o que fazer, e o que não fazer. São tantas coisas, tantas opções, que ás vezes nos sentimos afogados em incertezas. E elas nos perseguem, nos tiram o sono, nos fazem chorar. Mas nada disso adianta. Pois as escolhas são imprescindíveis. Sem elas não conseguiremos seguir em frente.

  E parece ser impossível raciocinar sob pressão. E é impressionante como todas as escolhas nos torturam. Chega a ser doloroso sentir o peso de uma decisão, ter que escolher entre o que você quer, e o que é melhor para você. Mas a vida exige isso de nós.

  O que fazer quando parece que não vamos mais aguentar? Decida-se assim que puder. Pensar muito atrapalha as boas escolhas de acontecerem. Mas não siga a primeira ideia que vier à sua mente. Qualquer que seja a escolha a ser feita, pense com cautela. Errar é mais fácil do que se pensa.

  E são as escolhas que nos ensinam a ter responsabilidade. Isso porque não somos só nós que dependemos das nossas escolhas. Muitas vezes temos que pensar em como a nossa decisão afetará a vida de outras pessoas. E é claro que isso só piora a tensão e a pressão que sentimos quando há uma decisão a se tomar. Mas isso nos ajudará, pouco a pouco, a lidar com as responsabilidades que ganhamos ao longo da vida.

  Também, junto com as responsabilidades de uma escolha, vem o amadurecimento. Se temos que escolher entre alguma coisa ou outra, mesmo não nos sentindo preparados, significa que chegou a hora de crescer e encarar a ‘vida de gente grande’.

  Escolher o que comprar para um amigo. Escolher onde passar as próximas férias. Escolher em quem confiar, em quem acreditar. Escolher entre dizer sim ou não. Escolher qual caminho seguir. Escolher entre doce ou salgado, frio ou quente, moreno ou loiro (existem muitos aspectos da vida em que precisamos nos decidir, só pra constar…rs). Deixar-se levar pelo medo, ou encará-lo de frente. Desistir de algo, ou tentar mais uma vez. Escolher, ou ser escolhido. Seguir ou não um conselho.

  Tudo pelo que passamos, tudo o que vivemos, ou viveremos, todas as coisas acontecem ou acontecerão devido as escolhas que fazemos. Nem sempre vamos acertar. Muitas vezes nos arrependeremos. Mas são essas decisões erradas que nos ensinam. Nos ajudam a acertar da próxima vez. E não é errado arrepender-se de certas escolhas. Mas podemos também aceitar o que elas nos trouxeram de bom, mesmo que seja uma lição sobre o que não devemos fazer.

  Decepções, decisões erradas, tombos, vão sempre acontecer nas nossas vidas. Mas isso não vai nos isentar do dever de tomar uma decisão. E por mais confuso que isso possa ser, mais difícil, temos que fazer. Não podemos parar no tempo. Por mais que o erro seja grande, a vida deve continuar, para que novas decisões sejam tomadas. Duvidas existirão sempre. Medo de se decidir é normal. Só não podemos fugir. Por mais que você corra, por mais que você fuja, uma hora terá que escolher.

  Não dá pra chegar a uma conclusão. Afinal, todos nós, sem excessões, teremos que tomar decisões sobre milhares de coisas, o tempo todo. Eu, por exemplo, terei que escolher entre publicar esse monte de loucuras e suportar as críticas depois, ou simplesmente guardar pra mim. O importante é não fugir da nossa obrigação.

   E lembre-se: quando estiver completamente indeciso sobre o que escolher, prefira sempre o que tiver chocolate.

 

                                             *MaRi Rezk*

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Mulheres

                                      Mulheres

Mulheres não são tão complicadas quanto dizem. Tudo bem, são mais complicadas que os homens. Mas só são consideradas tão complicadas assim porque os homens não sabem o jeito certo de lidar com elas. Não sabem desvendá-las. Mas, sério, não é tão difícil.

  Eu poderia ficar horas aqui falando sobre alguns mistérios femininos que são mais fáceis de se desvendar do que se pensa. Mas acho que não seria muito ético, já que as mulheres querem que os caras descubram isso naturalmente. Mas existem algumas artimanhas muito interessantes sobre o universo feminino. Existe um grupo muito seleto de palavras que podem causar uma revolução mental e psíquica nas mulheres. E não são palavras complicadas nem nada.

  Um exemplo prático é a palavra ‘gorda’. Uma mulher poderia não resistir aos seus impulsos assassinos ao ouvir essa palavra. É uma palavra perigosa. Se você chama uma mulher de gorda, é como se você estivesse dizendo que tudo pelo qual ela lutou até este respectivo momento não valeu de nada. Por que isso é real. No fundo, o objetivo final de toda mulher é ser magra e ter um cabelo legal. Mas principalmente ser magra. Mas não pense que acaba por aí. Não, isso pode muito bem piorar. Por que todos nós temos consciência de que, pior do que uma palavra ruim, é ela no diminutivo. É isso aí. Gordinha é a morte. É como se você estivesse menosprezando e debochando do fato de que ela sequer consegue ser magra. Pode parecer estranho, mas mulheres são assim.

  Mas não é só o lado impiedoso de uma mulher que é possível despertar por meio do jogo de palavras. Existem também as palavras que despertam ternura e afeto. Uma palavrinha quase mágica que os homens usam – e usam bastante – ,é a palavra ‘linda’. Se ele estiver mesmo que um pouquinho afim de você, ele vai usar essa palavra. Porém, o que eles não sabem é que essa palavrinha tem inúmeras facetas. Ela pode te dar tudo, ou nada. Por exemplo, se você usá-la banalmente, ou quando estiver nítido que ela quer ouvir um elogio um pouco mais pessoal, aí sua chance está perdida. Nessas ocasiões as mulheres costumam entender as reais (e más…) intenções do seu remoto pretendente. Essa palavra é importante. Muitas vezes é ela que dá o rumo do futuro relacionamento. Ok, talvez ela só dê o primeiro empurrãozinho. Mas, se você quiser causar certo impacto, essa palavra pode realmente te ajudar. Talvez num momento inesperado, ou quando ela praticamente implora que você diga, dizendo que está gorda e que ninguém gosta dela e etc… Independente da sua intenção, para o bem ou para o mal, essa palavra faz diferença, só depende do momento que é dita.

  Existem também palavras que nem precisam ser usadas, apenas entendidas. Por exemplo, a palavra (ou sigla) TPM. Você entender o significado real dessas três palavrinhas pode ser a solução de todos os seus problemas. Podem até te dar explicações científicas pra esse período, mas você não vai fazer idéia do que é até uma mulher te mostrar. E pode ser que ela não seja a pessoa mais doce e bondosa do mundo ao te mostrar isso. Mas é uma questão de vida ou morte você saber. Por que é bem nessa época que 150 milhões de emoções vêm ao mesmo tempo. E não são simples emoções, com as quais convivemos diariamente. Não. São emoções pesadas, descontroladas. Não tente lutar contra as emoções. Sério, não faça isso. Nem as próprias mulheres conseguem lidar com elas, não vai ser você que vai conseguir o controle da situação. Apenas concorde, seja gentil, carinhoso e atencioso. Assim, você vai conseguir ao menos sair vivo. Chocolate sempre ajuda. Mesmo sem ser na TPM, chocolate ajuda muito.

  Certo, no princípio pode ser meio complicado mesmo. Pode até mesmo parecer impossível, mas não é. Nós temos fé em vocês. Afinal, não são vocês que vão ter que passar pela horrível e agonizante dor de parto, e ter uma criança cabeçuda, que vai te deixar uma cicatriz enorme. Não. Sabe quem vai passar por isso? As mulheres. Não custa nada fazer esse esforcinho. Mas as coisas citadas acima não são regra. Cada uma é cada uma, com sua personalidade, seu temperamento, suas idéias. E cada uma tem que ser descoberta. E bastam algumas dicas (como as acima), que combinadas com algumas conversas, e poucas horas juntos, que se torna fácil desvendá-la.

  Mulheres são assim. Não são seres de outro mundo, nem sequer tem sete cabeças. São apenas seres humanos mais sensíveis, com algumas particularidades. Só precisam de um pouco de compreensão, carinho, atenção, proteção. E chocolate.

                                                        *MaRi Rezk*

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Como Ser Princesa

             Como Ser Princesa 

Não tem a ver com castelos, cavalos brancos ou sangue azul. Com príncipes talvez. Tudo bem, com príncipes com certeza. Mas isso não é o principal. Não. Ser princesa é mais do que tudo isso. Parece ser um termo infantil, imaturo ou até fantasioso. Mas não é nada disso.

Uma princesa sabe se portar, independentemente de sua classe social. É sempre educada e prestativa, mas na medida certa. É elegante e graciosa, onde e como estiver. Uma princesa não é necessariamente bonita por fora (apesar de fazer todo o possível para isso!), mas obrigatoriamente por dentro. Não se deixa abalar por uma crítica, nem desce do salto.

Uma princesa não precisa de um príncipe para salvar sua vida. Ela mesma é capaz de fazer isso. Se garante em qualquer situação.

Não precisa de carruagens, vestidos de festa ou de uma fada madrinha. Sequer precisa ser filha de um rei ou de uma rainha. Precisa simplesmente ser esperta, ainda que pura, ser feliz, ainda que tudo conspire contra isso, corajosa, ainda que sozinha, e, pricipalmente, ser boa, mesmo que tenha aprendido o contrário.

Uma princesa não é caracterizada por uma tiara em torno de sua cabeça, mas pelo que há dentro dela. Deve pensar antes de agir, e sempre levar em conta a razão, por mais que a emoção discorde.

Cativa quem quer que se aproxime. E se deixa cativar também.

O mais importante de uma princesa, é que ela não admite que o é. Porque, para ela, isso não importa. Não precisa de um título, apenas de um espacinho no mundo para se fazer enxergar. E não tem medo de que a enxerguem, pois só mostra o que é de verdade.

O seu reino? Seus amigos. Sua nobreza? Sua originalidade. Sua tiara? Sua bondade.

Na vida real, princesas literais não são tão comuns. Pouco ouvimos falar delas. Quanto as descritas acima, existem aos montes. Mas muitas não sabem que o são. O que você pode fazer? Encontre-as. E diga. Principalmente se você for um príncipe.

                                                                                         *MaRi Rezk*

 

 

 

 

“Ah, sim, vossa alteza real”, ela disse. “Somos princesas acredito. Pelo menos uma de nós é.” Sara sentiu o sangue subir para o rosto. Por pouco, conseguiu se segurar. Quando se é princesa, você não tem ataques histéricos. “É verdade”, ela respondeu. “Às vezes, eu de fato finjo ser princesa. Finjo ser princesa para tentar me comportar como se fosse.”

A Princesinha – Frances Hodgson Burnett

*Princesa Mia – Meg Cabot (o 9° de 10 volumes da série ‘O Diário da Princesa’)

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O Pacotinho

      O Pacotinho

Ser tia muda tudo. E muda MESMO. Sua vida muda de um jeito tão surpreendente, ora de um jeito bom, ora ruim. É complicado, engraçado e emocionante. Por que, a sua vida, que antes era só você, passa a ter um significado a mais. E você só percebe isso ao ver com os próprios olhos. Daí você me pergunta: ver o quê? E eu respondo: ver o novo rostinho que entrou pra sua família. Sim, pois, depois que você vê o rostinho, tudo passa a fazer sentido. É quase mágico. É um rostinho tão pequenininho, tão fofinho e delicadinho. Todo “inho”. E então um dos momentos mais emocionantes, marcantes e, sem dúvidas, um dos principais momentos da sua vida acontece: você segura o dono/a do rostinho. E aquele pacotinho de criança ali nos seus braços faz você tomar uma grande decisão. Uma das mais importantes. Você está então decidido a cuidar daquele pacotinho. Ele é seu para sempre. É uma partezinha de sua vida. E você vai cuidar e defender com tudo o que pode. Como se fosse realmente seu filho. Você segura aquela mãozinha que parece ser a menor coisa do mundo, e percebe que nunca poderá soltá-la.  

Mas então, mais que de repente, num piscar de olhos…BAM! Ele/a cresceu. E com o passar dos dias, semanas, meses, anos, você percebe que aquele é realmente um pedacinho seu. E você tem o dever de participar daquela nova vidinha. Você TEM que estar lá quando aquele projetinho de gente começar a balbuciar as primeiras tentativas de palavras. E não pense que você vai se livrar das fraldas sujas, babas involuntárias no seu cabelo, recolher os brinquedinhos espalhados por todo lugar, aguentar (sem reclamar!) aquela coisinha batendo na sua cara e mais, muito mais, fraldas sujas. Mas sabe o que vai acontecer? Você não vai se importar. Na verdade, você vai amar! Por que, de um jeito ou de outro, aquele pacotinho também é seu.

Mas aí a coisinha acaba, com o tempo, desenvolvendo uma coisa que você jamais imaginaria que poderia existir. É, a coisa que diferencia cada ser humano do outro. Personalidade. E não se assuste se for parecida com a sua. Isso costuma acontecer. E o pacotinho de gente desembrulha, e se transforma numa pessoinha. Isso acontece bem rápido aliás, já nos primeiros meses de vida. E você vai ver essa pessoinha tão importante começar a andar. Vai segurar a sua mãozinha para que não caia, sempre tentando ensiná-la a ter o equilíbrio necessário. E um dia ela vai chegar com um papelzinho todo amassadinho com um rabisco indecifrável, o qual ela diz ser um dinossauro. E você vai tentar de todas as formas enxergar um dinossauro ali, e terá que dizer o quão lindo ele é. Mas um dia muito especial vai ser quando a tal pessoinha chegar com um papelzinho todo amassadinho, e nele vai estar uma batata com pernas e um rosto um tanto quanto exótico, com dois fios de cabelo, e do lado um coraçãozinho. Quando você pergunta o que é, recebe a melhor notícia que poderia ter: É você! Sim, aquela batata com pernas é você. Não se esqueça de guardá-la muito bem. Aliás, guarde todos os desenhos que puder, porque a pessoinha vai crescer…

Um dia ela vai chegar da escola e vai te ensinar a musiquinha nova que a professora ensinou. Por pior que seja, você vai decorar aquilo. Não vai sair da sua cabeça. Mas, sem crise! Essa fase passa. Ela vai chegar um dia na sua casa e te mostrar algo que você não esperava que acontecesse: ela aprendeu a ler! Só então você percebe o tempo passando.

Você não pode deixar de ensiná-la tudo o que puder. Sobre a vida, sobre as pessoas, sobre a escola, tudo o que puder! Você deve isso à sua partezinha. Mas não pense que ela não pode te ensinar também. Você aprenderá a ser mais paciente, tolerante, mais humana, mais materna, mais feliz.

E a pessoinha continua crescendo e crescendo. Começa a querer seguir as próprias ideias, já não desenha mais batatas (que saudade das batatas!), sua letra não é mais de forma, ela não fala mais errado. Ela chega em casa com um trabalho de escola sobre o sistema solar, e você tem que ajudar. De repente ela aparece com um celular melhor que o seu. E o tempo continua passando…

Bom, eu só conheço até essa parte. Ainda tenho bons anos pra aprender com minhas três pessoinhas. Foram dez anos de muita coisa. Quanto as dezenas de anos pela frente para ser tia? Quem é que pode dizer com certeza como será? E assim vou vivendo…

Mas aprendi boas lições durante esta década. Não deixe nunca seus sapatos de salto, suas maquiagens e seus sutiãs à vista. Crianças tem loucura por essas coisas. Um presentinho de vez em quando não vai te matar. Nunca confie numa criança que te pede para fazer uma brincadeira na qual você tem que fechar o olho e abrir a mão. Nunca diga nem faça nada feio perto de uma criança, elas aprendem rápido. Ensine-os a ter educação, a serem generosos e bondosos. Não que eles vão aprender isso, mas não custa tentar. Tente ser um bom exemplo. Mas não deixe de ser louco de vez em quando. Passe sempre confiança, e nunca deixe de mostrar que ela faz parte, uma parte muito importante, da sua vida. Invente, se suje, grite, cante e dance, viva.

Ah! E não se esqueça de ter uma foto da sua pessoinha na sua carteira. É bom olhar pra ela às vezes. E não se esqueça: aproveite bem tudo o que pode, pois o tempo passa rapidinho…

 

  *MaRi Rezk*  

 

(Em homenagem à minha amiga Jaciara, que receberá seu primeiro pacotinho em breve. E à minha amiga Carú, que está louca pra ganhar um logo.)

 

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